segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Loucos de Dar Nó (Stir Crazy, Sidney Poitier, Estados Unidos, 1980)

Este filme retoma a parceria entre Richard Pryor e Gene Wilder que havia funcionado tão bem no belo “Silver Streak” (Arthur Hiller, 1976) e que rolaria mais duas vezes: em “See No Evil, Hear No Evil” (também de Arthur Hiller, 1989) e “Another You” (Maurice Phillips, 1991). Novamente a parceria funciona muito bem nos melhores momentos do filme, aparentemente baseados na improvisação cômica da dupla. Há momento memoráveis, como a sequência em que os dois chegam à prisão e, a caminho da cela, Pryor começa a andar com um gingado bizarro, segundo ele para dar uma de mau e ser respeitado pelos outros prisioneiros. Wilder começa então a imitá-lo, ainda mais desengonçado. A segunda metade do filme, porém, perde muito da graça da primeira metade, por insistir em um enredo meio sem sentido, que envolve os personagens em um campeonato de rodeio entre presídios. A partir do momento em que o rodeio aparece na trama, o filme parece mais preocupado em dar continuidade à história, tocando-a em uma espécie de piloto automático, sem dar muito espaço à rica interação cômica exibida por Wilder e Pryor até então.

Um comentário:

  1. Que loucura isso velho nao sabia que depios o Poitir comecou a dirigir tambem! Assisti um filmes onde ele atua que eu geniais e futuramente ainda tenho que ver o In The Heat of the Night, mas fiquei curioso vo dar uma conferida depois.

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