(imagem daqui)
“Demónios!, meus demónios familiares
Do cotidiano horror de andar vivendo
No sonho de transpor ares e mares,
Tendo o pé preso onde o conservo tendo!,
E vós, ó aberrações, monstros, esgares,
Que no meu próprio sangue espio ardendo,
Que me são, me serão vossas algemas,
Se Deus me abriu libertações supremas?”
José Régio. Sarça Ardente, 17, in: As Encruzilhadas de Deus (1936). Lisboa: Portugália [1957?], 3ª ed., p. 202.
(via Manoel de Oliveira)